As principais notícias do Brasil

Polícia Federal prende envolvidos em esquema de fraudes no INSS

A Polícia Federal prendeu nesta manhã o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do inss”, e o empresário Maurício Camisotti, investigados por participação em um esquema de descontos ilegais a aposentados e pensionistas do INSS.

Além das prisões, a PF realizou buscas no escritório do advogado Nelson Willians, em São Paulo e Brasília. Antunes é apontado como figura central nas fraudes, tendo recebido cerca de r$ 53,9 milhões de associações envolvidas nos descontos irregulares. Ele foi detido em Brasília.

Condenados Bolsonaro e outros sete acusados

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República na chamada trama golpista.

Os crimes com maioria pela condenação incluem golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma definiu a pena de 27 anos e 3 meses de prisão para Jair Bolsonaro. Braga Neto pegou a segunda maior pena.

Banco Central aponta R$ 10 bilhões em recursos esquecidos em instituições financeiras

O Banco Central informou que ainda existem 10 bilhões de reais em “recursos esquecidos” em bancos e outras instituições financeiras, considerando valores até julho de 2025. Do total, R$ 8 bilhões pertencem a 48 milhões de pessoas físicas, enquanto R$ 2,61 bilhões correspondem a 4,6 milhões de empresas. Até agora, já foram devolvidos R$ 11 bilhões. O sistema permite consultar se valores foram deixados por pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas. O prazo original para resgates teria terminado em 16 de outubro de 2024, mas o Ministério da Fazenda esclareceu que não há limite para a retirada dos valores.

Aliados de Bolsonaro comemoram voto de Fux e avaliam possíveis brechas no STF

Parlamentares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro celebraram o voto do ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo esses aliados, a manifestação abre espaço para que a defesa leve questionamentos ao plenário. De forma reservada, alguns parlamentares afirmaram que o posicionamento do ministro expôs os colegas e pode até abrir brechas para uma futura anulação do processo contra Bolsonaro e outros réus.

Fux diverge no STF e questiona competência para julgar Bolsonaro e outros réus

O supremo tribunal federal segue nesta quarta-feira (10) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus. Durante a sessão, o ministro Luiz Fux apresentou voto divergente em relação aos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Fux afirmou que o STF não tem competência para julgar o caso e defendeu que a reunião de agentes para a prática de crimes não preenche o tipo penal da associação criminosa. Segundo ele, “ainda que os agentes discutam durante vários meses se devem ou não praticar determinado delito, o caso cai no âmbito da reprovação moral e social. mas não possibilita a atuação do direito penal. se os agentes finalmente decidirem praticar atos, responderão de acordo com sua respectiva autoria e participação.”

Nas palavras do ministro, “ninguém pode ser punido por convicções morais, vale o que a lei penal prevê.”

Alexandre de Moraes e Flávio Dino, votam pela condenação de bolsonaro e de outros sete réus.

O Supremo Tribunal Federal retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de estado.

A sessão foi aberta pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da primeira turma. O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de Bolsonaro e de outros sete réus ligados ao núcleo central do caso.Flávio Dino acompanhou o voto.

Os demais ministros –  Luiz Fux, Carmen Lúcia e o próprio Zanin – ainda devem apresentar seus votos. A expectativa é de que o julgamento seja concluído até sexta-feira (12), quando também serão discutidos os tamanhos das penas.

Pesquisa aponta 24 milhões de vítimas de golpes digitais no Brasil

Um levantamento do Datafolha mostrou que cerca de 24 milhões de brasileiros já foram vítimas do chamado “golpe do pix” ou de boletos falsos.

A pesquisa, encomendada pelo fórum brasileiro de segurança pública, aponta que esses crimes já superam os roubos de celulares.

Os métodos mais comuns envolvem engenharia social, clonagem de whatsapp, falsas centrais de atendimento e compras online fraudulentas.

Estudo da Fiocruz mostra desigualdade racial nos impactos da dengue e chikungunya.

Um estudo da Fiocruz publicado na revista The Lancet revelou que negros e indígenas perdem, em média, mais anos de vida devido à dengue e à chikungunya do que pessoas brancas.

O levantamento aponta que negros são os mais impactados pela chikungunya, enquanto indígenas sofrem mais com a dengue. Em média, esses grupos morrem 22 anos antes do esperado.

Em comparação, brancos perdem cerca de 13 anos de vida de forma precoce. Os dados reforçam as desigualdades no impacto dessas doenças nas Américas.

Anvisa suspende suplementos da Ervas Brasillis após irregularidades

A Anvisa determinou a suspensão imediata da produção, venda e divulgação de suplementos da empresa Ervas Brasillis produtos naturais.

A decisão foi publicada na sexta-feira (5) no Diário Oficial da União. Segundo a agência, a fábrica funcionava sem licença e em condições precárias de higiene, descumprindo normas de segurança alimentar.

A resolução cita falhas em itens como limpeza, controle de pragas e boas práticas de fabricação.

CPMI do INSS vai votar pedidos de quebra de sigilo nesta semana

A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que apura fraudes em aposentadorias do INSS deve votar, na quinta-feira (11), todos os pedidos de quebra de sigilo apresentados até agora.

Segundo o presidente da comissão, senador Carlos Viana, já são 252 requerimentos de transferência de sigilo, a maioria apresentada por parlamentares da oposição.

Além disso, há outros 220 pedidos para que o COAF envie relatórios de inteligência financeira sobre investigados, baseados em movimentações atípicas detectadas pelo sistema bancário.