Polícia Federal e Receita Federal desmontam esquema do PCC
A Receita Federal revelou nesta quinta-feira detalhes da megaoperação contra o crime organizado no setor de combustíveis. Segundo o órgão, o PCC controlava pelo menos 40 fundos de investimento, com patrimônio avaliado em r$ 30 bilhões.
Essas estruturas financeiras eram usadas para esconder o dinheiro do crime. Entre os bens adquiridos estão um terminal portuário, usinas de álcool, mais de 1.600 caminhões, centenas de imóveis, seis fazendas no interior de São Paulo e uma casa de luxo em Trancoso, na Bahia.
A investigação apontou que uma fintech atuava como banco da organização criminosa e movimentou, sozinha, r$ 46 bilhões fora do sistema financeiro oficial.
A operação, chamada carbono oculto, mobiliza cerca de 1.400 agentes em oito estados. Mais de 350 alvos são investigados por crimes como lavagem de dinheiro, fraude fiscal, adulteração de combustíveis e sonegação de impostos.
Só em tributos, o esquema teria desviado mais de r$ 7,6 bilhões.




