As principais notícias internacionais

Incêndio em boate deixa ao menos 25 mortos em Goa, na Índia

Um incêndio atingiu uma boate na região de Arpora, em Goa, deixando ao menos 25 mortos, segundo autoridades locais. As vítimas são, em sua maioria, funcionários do clube, mas turistas também estão entre os mortos.

A polícia informou que o fogo começou após a explosão de um cilindro de gás na cozinha do estabelecimento, por volta da meia-noite de domingo.
As autoridades trabalham na identificação das vítimas e na investigação das causas do incêndio.

Itália flexibiliza entrada de descendentes, mas exige contrato de trabalho

O governo da Itália aprovou um decreto que facilita a entrada de descendentes de italianos que vivem no Brasil e em outros seis países.

Para se beneficiar da medida, é necessário apresentar um contrato de trabalho válido. A regra também vale para residentes na Argentina, nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá, na Venezuela e no Uruguai.

Especialistas reforçam que a nova norma não substitui o processo de reconhecimento da cidadania italiana.

União Europeia encerrará importação de gás russo até 2027

A União Europeia fechou um acordo provisório para encerrar, até novembro de 2027, as importações de gás natural da Rússia. O entendimento foi firmado entre o parlamento europeu e o conselho do bloco.

O pacto também estabelece uma redução gradual no consumo de petróleo russo. Segundo a comissão europeia, o objetivo é garantir autonomia energética e reduzir a dependência de um fornecedor considerado politicamente instável.

Em nota, a comissão afirmou que a medida inaugura uma “nova era” para a política energética europeia, priorizando segurança e estabilidade.

EUA recomendam que cidadãos deixem a Venezuela imediatamente

O governo dos Estados Unidos emitiu nesta quarta-feira (3) um alerta orientando que cidadãos americanos deixem a Venezuela “imediatamente” e reforçou seu aviso contra viagens ao país.

O comunicado, publicado originalmente em maio pelo Departamento de Estado, destaca que há um risco muito elevado de detenção ilegal de americanos na Venezuela. Além disso, o documento cita outros fatores, como criminalidade e falta de infraestrutura de saúde, que tornam a viagem ao país ainda mais arriscada.

Casa Branca responde a acusações de crimes de guerra após ataque no Caribe

A Casa Branca voltou a se defender de acusações de crimes de guerra relacionadas a operações militares no Caribe. O governo confirmou que ordenou um segundo ataque ao mesmo barco, em 2 de setembro, após sobreviventes da primeira ofensiva.

Segundo reportagem do Washington Post, o secretário de defesa Pete Hegseth teria ordenado que todos a bordo fossem mortos, e o almirante Frank Bradley autorizou o novo ataque. O caso está sendo investigado por comissões do Congresso Americano, com democratas e republicanos analisando possíveis violações de direitos internacionais.

Maduro não cumpre prazo de Trump e segue na presidência da Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não atendeu ao prazo estabelecido pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para deixar o país. O ultimato venceu na sexta-feira, 28 de novembro, mas Maduro permaneceu no poder.

Durante uma ligação entre os dois líderes, Maduro teria solicitado anistia para ele e familiares, o fim das sanções e o encerramento de um processo no Tribunal Penal Internacional.

Segundo fontes ouvidas pela Reuters, todos os pedidos foram rejeitados por Trump.

Inundações no sul e sudeste da Ásia deixam mais de 1,1 mil mortos e centenas de desaparecidos

O sul e o sudeste da Ásia vivem um dos cenários mais críticos dos últimos anos após as fortes enchentes que atingiram a região nos últimos dias. De acordo com autoridades locais, mais de 1,1 mil pessoas morreram e cerca de 800 seguem desaparecidas.

A Indonésia concentra o maior número de vítimas, com 604 mortes. No Sri Lanka, foram registradas 366. a tailândia soma 176 óbitos, enquanto a Malásia confirma duas mortes.

As chuvas intensas foram causadas por diferentes fenômenos climáticos que atingem a região desde a semana passada, agravando a situação e dificultando os resgates.

Três presos por suspeita de negligência em incêndio que matou dezenas em Hong Kong

Três homens foram presos em Hong Kong após o incêndio que atingiu um complexo de apartamentos e deixou dezenas de mortos e feridos.
Segundo as autoridades, dois diretores e um consultor da construtora responsável são investigados por “negligência grave”.
Bombeiros encontraram placas inflamáveis de poliestireno expandido, com identificação da empresa, bloqueando janelas do prédio.
Outros materiais usados na obra, como redes de proteção, lonas e plásticos, também não atendiam aos padrões de segurança.
O conjunto habitacional tinha oito torres, quase dois mil apartamentos e cerca de quatro mil moradores.

Incêndio em conjunto residencial de Hong Kong deixa mortos e centenas de desaparecidos

Um incêndio considerado um dos mais graves já registrados em Hong Kong atingiu, nesta quinta-feira (27), um complexo de prédios públicos e provocou a morte de pelo menos 55 pessoas. As autoridades informam que mais de 270 moradores seguem desaparecidos.

O fogo se espalhou rapidamente pelo conjunto habitacional Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, destruindo sete dos oito blocos de apartamentos. Equipes de emergência conseguiram controlar parte das chamas, mas ainda trabalham para extinguir os focos restantes.

A ocorrência foi classificada como nível 5 — o mais alto na escala utilizada pelo território. Para combater o incêndio, mais de 800 bombeiros foram mobilizados ao longo do dia.

Durante as investigações iniciais, três executivos de uma construtora foram detidos por suspeita de homicídio culposo. Segundo as autoridades, materiais inflamáveis como telas de proteção e lonas plásticas podem ter facilitado a propagação das chamas.

Especialistas em segurança indicam ainda que a presença de andaimes de bambu ligando os blocos do conjunto pode ter agravado o avanço do fogo, permitindo que ele se deslocasse rapidamente entre os prédios.

Ataque nos EUA

Dois militares da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram gravemente feridos nesta quarta-feira em um ataque próximo à Casa Branca, em Washington DC. O local chegou a ser colocado em “lockdown” e o principal suspeito do ataque foi preso.

O autor dos disparos foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão que entrou nos EUA em 2021 sob o programa de realocação de afegãos. Ele também ficou gravemente ferido durante o confronto e está sob custódia.

Em resposta ao ataque, a U.S. Citizenship and Immigration Services anunciou a suspensão imediata e indefinida de todos os pedidos de imigração de nacionais afegãos, enquanto revisa protocolos de segurança e verificação.

O presidente Donald Trump qualificou o incidente como “ato de terror”, descreveu o agressor como “animal” e afirmou que os militares feridos “pagarão um preço muito alto” pelo que fizeram.