23/03

Após quase 40 dias internado, o Papa Francisco, de 88 anos, recebeu alta neste domingo (23/03 ) do hospital Gemelli, em Roma, onde foi tratado por problemas respiratórios. Antes de deixar o local rumo ao Vaticano, ele acenou para os fiéis na sacada do hospital.

De volta para casa, Francisco precisará manter repouso por dois meses, realizar fisioterapia respiratória e exercícios de fala, já que sua voz foi afetada pelo uso prolongado de oxigênio de alto fluxo. Os médicos esperam uma recuperação gradual da voz, sem prazo definido.

O pontífice poderá retomar as atividades aos poucos, mas com um estilo de vida mais tranquilo. A equipe médica desaconselhou encontros com grandes grupos para evitar novos vírus e atividades que exijam esforço. Apesar de estar curado da pneumonia dupla, alguns vírus ainda permanecem em seu pulmão.

Foto: Vaticano Mídia -Divulgação

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, protagonizou um momento inusitado com um de seus principais aliados.

Na noite de quarta-feira (19/03), durante uma visita oficial à Finlândia, Zelensky recebeu uma ligação do presidente francês, Emmanuel Macron. No entanto, surpreendendo os presentes, o líder ucraniano interrompeu a conversa e pediu para retornar mais tarde.

O episódio aconteceu enquanto Zelensky concedia uma entrevista coletiva a jornalistas. O momento foi registrado por repórteres que acompanhavam a visita, tornando-se mais um capítulo da intensa agenda diplomática do presidente ucraniano.

O episódio reflete o delicado contexto geopolítico enfrentado pela Ucrânia. De um lado, Zelensky lida com negociações internacionais em busca de apoio militar e diplomático. Do outro, enfrenta desafios como a pressão de Trump, que tem criticado a ajuda dos EUA ao país, e a ausência de avanços concretos nas tratativas para um cessar-fogo com a Rússia.

O gesto de Zelensky em relação a Macron demonstra a sobrecarga de sua agenda e a necessidade de equilibrar diferentes frentes de negociação em meio à guerra. A conversa entre os dois líderes, que ficou para outro momento, reforça a importância da França como um dos principais aliados da Ucrânia na Europa.

Foto: Reprodução internet

Donald Trump fez proposta á Vladimir Putin, da Rússia, mas os resultados parecem não ter muito do que se orgulhar.

O presidente russo deu ao líder dos EUA apenas o suficiente para que ele pudesse alegar progresso em direção à paz na Ucrânia, sem parecer que foi manipulado pelo Kremlin.

Trump pode apontar para a promessa de Putin de interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias. Se isso realmente acontecer, trará algum alívio para os civis.

A TV Al Masirah, ligada ao grupo rebelde Houthis, informou que os Estados Unidos realizaram novos ataques aéreos contra os Houthis nesta segunda feira(17/03), no Iêmen.

Os americanos intensificaram os ataques contra o grupo, com bombardeios que resultaram em 53 mortes.

A ofensiva, iniciada no sábado (15/03) por ordem do presidente Donald Trump, é a maior ação militar dos EUA no Oriente Médio desde seu retorno à presidência. O objetivo é pressionar o grupo, aliado ao Irã, a cessar os ataques a navios cargueiros no Mar Vermelho.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que os ataques contra os Houthis serão “implacáveis” e só terminarão quando o grupo rebelde se desmobilizar totalmente.

Foto: AFP