Pescadores e comunidades tradicionais criticam exclusão em acordo de Mariana
O Supremo Tribunal Federal decidiu, de forma unânime, manter o acordo de R$ 170 bilhões que trata da reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais.
Os ministros do STF rejeitaram cinco recursos que tentavam contestar o acordo, apresentado por comunidades indígenas, quilombolas, pescadores e pelo município de Ouro Preto.
O acordo foi fechado entre as mineradoras Vale, BHP e Samarco, além dos governos federal, de Minas Gerais, do Espírito Santo e dos municípios atingidos.
A Federação dos Pescadores do Espírito Santo demonstrou insatisfação, afirmando que o litoral capixaba também sofreu com o desastre, mas suas ações judiciais acabaram englobadas no novo acordo e podem ser extintas.
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