As principais notícias de meio ambiente
A Fundação Florestal, em parceria com a USP, iniciou um estudo inédito nos manguezais do litoral paulista.
O objetivo é mapear o estoque de carbono azul e identificar elementos tóxicos como metais pesados.
O projeto terá duração de dois anos e vai apoiar políticas de conservação e mitigação climática.
Mais de 350 pinguins-de-magalhães foram encontrados mortos em Ilha Comprida, litoral de são paulo.
O instituto de pesquisas Cananéia classificou o caso como um “encalhe em massa”.
Especialistas afirmam que o esforço para buscar alimento pode levar ao enfraquecimento e encalhe dos animais.
A Prefeitura de Itanhaém anunciou a liberação de mais de R$ 4 milhões do Fehidro, fundo estadual de recursos hídricos, para projetos que melhoram a qualidade de vida e a preservação ambiental.
Entre as ações estão a ampliação da coleta seletiva, recuperação de cinco rios, transformação do antigo lixão em espaço verde e criação da “Sala da Água” no Parque Amazônia Paulista. Há possibilidade de ampliar o valor para R$ 5,4 milhões até o fim de 2025.
Uma expedição para observar aves marinhas entre Itanhaém e a ilha Queimada Grande chamou a atenção dos especialistas: pela primeira vez, nenhuma espécie de trinta-réis foi avistada . Entre as aves ausentes estão o trinta-réis de bico vermelho, o de bando e o real, todos ameaçados de extinção em São Paulo. Pesquisadores alertam para a possibilidade de gripe aviária e registram queda no número de indivíduos desde 2023, principalmente na época reprodutiva.
Um alerta ambiental vem da costa leste da Austrália: a Grande Barreira de Coral registrou o maior branqueamento desde o início do monitoramento oficial, em 1986.
Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, o ecossistema, considerado a maior estrutura viva do planeta, tem sofrido com o aumento da temperatura das águas entre 2024 e 2025.
Cientistas alertam que a barreira pode estar se aproximando de um ponto crítico, onde não conseguirá mais se recuperar.
O fenômeno do branqueamento é provocado pelo estresse térmico e ameaça toda a riqueza marinha da região, além de indicar os impactos crescentes da crise climática global.
Um relatório publicado pela revista científica “The Lancet” mostra que a produção global de plástico cresceu de 2 milhões de toneladas em 1950 para 475 milhões em 2022.
A projeção é que esse número triplique até 2060, consumindo cerca de um quarto do orçamento de carbono ainda disponível no planeta.
Os dados foram divulgados às vésperas de uma nova rodada de negociações em Genebra, entre 180 países, que tentam chegar a um acordo para reduzir a poluição plástica.
Interesses políticos e econômicos, porém, ainda travam o avanço das discussões.
A estrutura de geobags instalada na Ponta da Praia, em Santos, não resistiu à força das ressacas dos últimos dias.
A barreira submersa, com mais de 500 metros em formato de “L”, foi criada em 2018 para conter a erosão marinha.
As mudanças climáticas intensificaram as ondas e comprometeram a função protetiva do sistema.
Após dias de debate nas redes sociais envolvendo o gavião-asa-de-telha , um exemplar da espécie foi encontrado morto na tarde de ontem, dia 30, no Canal 3, em Santos. A ave, que ganhou destaque recentemente após relatos de supostos ataques a pessoas, virou centro de uma polêmica com muitas discussões entre moradores, ambientalistas e internautas.
A causa da morte ainda é desconhecida, e o corpo do animal desapareceu antes de poder ser encaminhado para exames. Sem a realização de uma necrópsia, não há como confirmar se o gavião morreu de causas naturais, por envenenamento, ferimento ou outro motivo.
A situação preocupa especialistas e autoridades ambientais, que alertam para a importância da preservação da fauna silvestre e da responsabilidade na divulgação de informações, especialmente em casos que envolvem espécies nativas.
O gavião-asa-de-telha é uma ave de rapina comum em diversas regiões do Brasil, e seu comportamento geralmente não representa risco para humanos, a não ser em situações isoladas de defesa do território ou de filhotes.
O desaparecimento do corpo e a ausência de um laudo oficial deixam muitas perguntas no ar — e acendem um sinal de alerta sobre o tratamento dado à vida silvestre em áreas urbanas.
Após um terremoto de magnitude 8.8 na Rússia, o vulcão Klyuchevsky entrou em erupção na península de Kamtchatka, nesta quarta-feira.
Segundo o Serviço Geofísico da Academia Russa de Ciências, a lava escorre pela encosta oeste da montanha.
A última erupção havia sido em abril. Equipes de resgate já haviam alertado para o risco na semana passada.
Pesquisadores brasileiros descobriram que o geoprópolis da abelha mandaçaia, sem ferrão, elimina larvas do mosquito Aedes aegypti. O composto mata quase todas as larvas em 24 horas e atinge 100% em 48 horas, sem os riscos dos inseticidas químicos. O estudo envolveu universidades como USP e UnB e startups de biotecnologia.
